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Café Amargo

ADOÇADO (OU NÂO) COM PEQUENAS NOTAS ...

Café Amargo

ADOÇADO (OU NÂO) COM PEQUENAS NOTAS ...

Que venha ela, a chuva.

Corre um outono frio, um sol luminoso afasta a chuva quando a seca parece que chegou para se eternizar por cá. Já é dezembro, em breve chega o inverno e faz falta aquela chuva impertinente e chata que cai dias a fio, mas que faz tão bem. Encharca o corpo, lava a alma. Que venha ela, a chuva. Que se espalhe com conta, peso e medida. Que seja complacente para que não cause mais desgraças e sofrimento. A tragédia do passado ainda recente, está viva e as feridas do corpo e da alma de muita gente levarão muito tempo a sarar.    

Outono

O Outono atreve–se a mergulhar na luz e no brilho do sol que perdura, ainda que ameno, e encanta-se com o colorido do verão que resiste à mudança de estação.

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A estreia no euro 2016...

A estreia no Euro 2016 ainda agora aconteceu. Não foi o resultado por que esperávamos. Ficou no ar um desencanto, mas nada está perdido. Se olharmos para o empate que resultou, podemos encará-lo com otimismo, pois trouxemos um ponto contra uma Islândia que não é tão fraca como se dizia, pois, afinal, até eliminara a Holanda na fase de apuramento. Fechada na defesa, foi difícil rematar com sucesso na baliza islandesa. Estes lá conseguiram correr até à baliza de Rui Patrício e empatar o jogo, o que certamente era um resultado que lhes convinha. Se analisarmos com pessimismo, o resultado foi um balde gelado na expetativa dos adeptos portugueses.  Agora, vencer é preciso. Resta pensar que cabeça fria, pés ligeiros e certeiros, tranquilidade e discernimento da Seleção de Portugal podem fazer toda a diferença no jogo contra a Áustria, no próximo sábado.  Cá estaremos para ver...

mariam

Os dias de invernia

O outono, que trouxe consigo o prenúncio da invernia, ficou para trás. Sem demoras, o inverno acomodou-se, fez-se dono do tempo e vai espalhando o tom encinzeirado que o vento e a chuva, seus companheiros de estadia, carregam para imporem a fraqueza de um sol que, envergonhado, se esconde por trás de cortinas pardacentas que as nuvens agitadamente expõem pela atmosfera. E, no cenário pesado, cinzentão e húmido que domina, somos envolvidos pela invernia feroz, fria e persistente que toma conta dos dias.

Dos Santos ao Natal ou bom chover ou bem nevar

Outono carrega consigo a riqueza dos seus matizes e, enquanto espalha e fixa, por toda a natureza, o castanho seco e o amarelo envelhecido da sua inigualável paleta de cores, o vento e a chuva, seus companheiros de sempre, vão tomando conta dos dias para, definitivamente, marcarem o fim do encantamento outonal e ameno com que os nossos sentidos se sentem privilegiados. Um tom plúmbeo e pesado instala-se, envolve novembro no lento definhamento dos seus dias e presenteia-nos com o vento e a chuva, incessantes, que trazem o prenúncio da invernia. E, no cenário em tons de cinzento e húmido, novembro faz jus ao adágio popular: "Dos Santos ao Natal, ou bom chover ou bem nevar".

mariam in http://momentodocafe.blogs.sapo.pt/ (excerto editado)

Outono revisitado

Mas não tarda muito e o outono consciencializa-se de que é dono do seu tempo e, cumprindo-o, desenvencilha-se da réstia de sol e do calor, enlaça-nos na ventania fria, desagradável e violenta que, sobre o chão, vai estendendo o tapete de folhas soltas e secas que só a natureza, na sua paleta de cores, sabe matizar na conjugação perfeita das tonalidades outonais. Silenciosamente, o outono vai manifestando a sua essência e sua vontade e, já sem disfarces, toma conta do seu destino, lançando a atmosfera outonal que nos envolve na chuva fria, insistente e indesejada que nos encharca o corpo e a alma, que nos definha os dias num prenúncio do inverno...

mariam in http://momentodocafe.blogs.sapo.pt (excerto editado)

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Maio e caju

Maio, que corre agradável e marcado pelo sol quente, faz recordar o refrescante e suculento caju, saboreado à sombra fresca do generoso cajueiro* na berma da estrada, em dia quente de África…

                                                        mariam

Resultado de imagem para caju

*imagem retirada em http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI176211-18293,00-CAJU.html

 

Outra primavera que começa...

A primavera chega e sente-se a renovação que a natureza "sofre" para que se cubra de tonalidades alegres toda a extensão florida que desponta por entre o verde viçoso que vai tomando conta dos montes, dos campos, e dos jardins tão cansados do inverno frio e triste que parte sem deixar saudades. Desejava-se, ansiosamente, a chegada da primavera com os seus dias radiosos e o despertar da natureza que provocam um novo vigor ao corpo e dão bem-estar à alma. Respira-se a serenidade e tudo parece encaixar-se num novo ciclo de vida. O tom acinzeirado e invernoso vai perdendo para o colorido vivaz e primaveril, enquanto o som do vento e da chuva dá lugar aos chilreios e zuídos que cruzam o céu, agora mais sereno e azulado. E, como acontece em cada primavera que começa, há vida, há a esperança que se renova...

mariam

in http://apontamentosdamariam.blogspot.pt/

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